Acaso a longo prazo...Rotina que fascina...
Agosto de desgosto...
Amor desgraçado,
Que não rima com nada.
Um sorriso a cada beijo,
Uma angústia a cada distância.
Uma barba (ou sua falta) a cada queixo,
Um corpo a cada fragrância.
Um amor a cada esquina,
Uma música a cada dança,
Um menino (ou menina) a cada menina,
Ou vários (ou um de cada) pra quem não cansa.
Uma vida fodida,
Uma mente perdida,
Uma saúde poluída,
Amores pra colecionar,
Feridas pra sarar,
Muitas coisas pra pensar.
Recordações são carmas,
Fantasia, sempre só fantasia,
Realidade é dureza, fatalidade,
E droga é anestesia.
A graça é estar na pista,
Correr o risco à risca,
Fazer valer à pena por segundos,
E viver só, em um próprio mundo.
Mas a felicidade esperada e não chegada está na estrada.
Parada, estatelada, pasmada...
Com as tentativas suicidas de agarrá-la.
Viver intensamente tem sido sinônimo de jogar com a sorte...
Se não alcança a felicidade, alcança a morte.
Mas são otários os que acreditam nessa tal de felicidade...
O amor é que faz sentido de verdade...
A felicidade está em amar, no amor...
Mas a maior dor consiste na alegria de 'favor'.
A felicidade de plástico está no ar...
Vem de táxi, cartão de crédito e presentes pra dar.
O grande problema é negar.
Pois então, nunca esquecer:
A melhor forma de voar é amando intensamente.
Deixar a noite trazer à mente a figura de quem os olhos pedem desesperadamente.
Doente, doendo ou não, o amor é um jogo falido:
Você ganha, você perde... mas é divertido.
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