Tudo ficou cinza diante de meus olhos...
Não mais havia mar...
Não mais havia rosas.
Por acaso me sobrevoou um beija-flor.
Me contou mil coisas e foi embora...
Ele me disse que aqui era ruim.
Que era melhor eu ir junto com ele.
Mas eu não dei ouvidos ao meu beija-flor.
Ele saiu chorando e eu fiquei aqui.
Observava o céu nublado com olhos de quem esperava ele mudar.
Mas batia uma brisa fria que dizia que ia piorar.
Aquele céu tão lindo, tão azul e estrelado demoraria a voltar...
Mas até onde eu ia aguentar aquele frio?
Eu não sei...
Mas eu continuei aqui esperando o azul voltar.
Ele está sempre mudando...
O tempo vai mudar...
segunda-feira, 20 de julho de 2009
domingo, 5 de julho de 2009
Quando vê o futuro
E gosta
E quer chegar
E tudo seria perfeito
E quão magnífico
E tragicamente perdido
Algo não deixa chegar.
Quando vê o futuro
E odeia
E reza pra jamais chegar
E tudo estaria perdido
E magnificamente trágico
E a vontade de chorar
Algo empurra até lá.
E quando a manhã chega
E a vontade de estar sonhando.
E quando as palavras recorrem
E quando se vê a dura realidade.
E quando a noite cai
E a vontade de estar amando.
E quando os sussuros seriam a salvação
E quando jamais abriria os olhos.
E quando bate a vontade
De morrer.
E quando sofre tanto
Com a confusão.
E quando a dor é inacreditável
E os olhos se abrem
E o futuro é tão longo e ruim...
Só não queria sair jamais da dança
Da bossa
Do passado presente.
O futuro não é esse...
Não pode ser...
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