domingo, 5 de julho de 2009


Quando vê o futuro
E gosta
E quer chegar
E tudo seria perfeito
E quão magnífico
E tragicamente perdido
Algo não deixa chegar.

Quando vê o futuro
E odeia
E reza pra jamais chegar
E tudo estaria perdido
E magnificamente trágico
E a vontade de chorar
Algo empurra até lá.

E quando a manhã chega
E a vontade de estar sonhando.
E quando as palavras recorrem
E quando se vê a dura realidade.

E quando a noite cai
E a vontade de estar amando.
E quando os sussuros seriam a salvação
E quando jamais abriria os olhos.

E quando bate a vontade
De morrer.
E quando sofre tanto
Com a confusão.
E quando a dor é inacreditável
E os olhos se abrem
E o futuro é tão longo e ruim...

Só não queria sair jamais da dança
Da bossa
Do passado presente.
O futuro não é esse...
Não pode ser...

Um comentário:

Unknown disse...

Gostei muito dos comentários que tu fizeste no meu blog. É pelo Limoeiro que procuro expor minhas ideias para o pessoal e devo dizer que fico feliz quando encontro alguém que concorda com elas.
Gostei muito do Poema! Foi você que escreveu? Ele pode ser interpretado de diversas maneiras!