Cigarro com perfume.Suor com homem.
Carlton com Fidji.
E Fidji comigo.
Aloe Vera com mulher.
Hollywood com 'Axé'.
Cada cheiro com seu dono,
Cada dono com seu gosto,
Cada gosto com sua toxina,
Cada toxina que me fascina.
O vício de ter, o vício de fazer, o vício de dizer:
- Você mudou de perfume.
A mudança das cores, a mudança dos amores a arrogância de dizer:
- Quero te ter.
O sorriso que quero, o amor sincero, o futuro que espero.
Tudo isso mata, tudo isso acaba, tudo isso passa.
Por isso, a última chance: viver; no desespero.
Calor, amor, dois corpos (ou mais); sexo.
Realidade, verdade, poder, nexo.
Esperar o dia amanhacer pra dormir,
Esperar que não tenha de novo que partir.
Prender a respiração e chorar, olhar-se no espelho...
Desesperar.
Quero o cheiro, quero o sabor.
Quero morrer, um dia, de amor.
Quero que o cheiro se empreguine em mim,
E que o gosto não saia de minha boca.
Quero um amor assim.
Me faça sua, me possua, me deixe louca.
O pior é conhecer a crueldade.
Saboreá-la até o auge.
- Não te amo mais.
Sangrar a noite toda outra vez? Jamais!
Mas me agarrei ao meu vício.
Perfeitamente imperfeito desde o início.
Violentamente prazeroso e mutuamente vicioso.
Vício de viciar, vício de amar, vício de sofrer, masoquismo de viver.
Saber do perigo e por isso querer vivê-lo.
Saber do risco e corrê-lo.
Faca de dois gumes: mal-estar ou morte.
Tudo isso mata, tudo isso acaba, tudo isso passa...
Sorte!
Um comentário:
O texto tah absurdo!:O
Parabéns! Tah lindo mesmo!! ^^
Adorei! Não só foi escrito magistralmente como o sentido do texto e as comparações e "quase-rimas" tão ótimas tbm!
Tah excelente mesm amor! >.<
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